Expansão do campus objetiva resolver problemas da UFPA

A greve de professores das instituições federais deflagrada no último dia 17 conta com o apoio da maioria dos alunos das universidades, isso porque, além de querer o aumento dos salários dos docentes, os estudantes também brigam por melhorias na estrutura do ensino que recebem. Nos campi da Universidade Federal do Pará (UFPA), em Marabá, a situação parece estar um pouco mais confortável em relação a outras instituições, e a principal necessidade dos acadêmicos, neste momento, é a expansão da estrutura oferecida, situação que deve melhorar com a criação Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa).

“O problema é a distância entre nós e a reitoria. A gente encaminha propostas daqui para Belém, onde se juntam com os problemas que também existem por lá, e acaba enrolando tudo. Nosso maior entrave é a distância. Mas, na verdade, Marabá ainda está bem. Existem campi que têm muitos outros problemas”, comentou Ítalo dos Santos, secretário do Diretório Acadêmico do Campus Marabá e acadêmico de Matemática. 

“A demanda de alunos cresce, e não há salas de aula suficiente. Tem gente que precisa estudar no auditório porque todas as salas estão ocupadas. Acredito que com a criação dessa universidade local vai melhorar para a gente, já que a administração estará mais próxima de nós”, acrescenta, em relação à Unifesspa.(correio do tocantins)