quinta-feira, 5 de julho de 2012

Semma fiscaliza barulho na praia e lixo em flutuantes


Diante de várias reclamações de banhistas que se dirigem à Praia do Tucunaré nos fins de semana, a respeito do barulho excessivo gerado por caixas de som de algumas barracas que dispõem desses equipamentos para animar a clientela, a Semma (Secretaria Municipal de Meio Ambiente), a partir do próximo domingo (8), quando acontece a abertura do Veraneio Oficial 2012, estará com equipes de fiscalização naquele balneário, inicialmente com campanha educativa, dirigida aos comerciantes.

De acordo com José Artur Brito da Silva, do setor de Fiscalização da Semma, que falou a um programa de rádio sobre o assunto,  a ideia, em princípio, é orientar os proprietários de barracas que têm equipamento de som. "Vamos conversar com os proprietários de bares e orientá-los a colocar o som num nível que não perturbe o banhista de acordo com a legislação ambiental". A norma,  segundo ele, diz que, em ambientes abertos, como é o caso da praia, o limite de som pode ser de até 70 decibéis, o que já é um pouco acima do permitido. Mas José Artur lamenta que muitos proprietários de barracas estejam elevando o som para até 85 decibéis.
Após a ação educativa, em que será medido o nível de barulho que cada bar está produzindo e seu proprietário orientado a baixar o volume a um nível tolerado pela audição humana, a Fiscalização da Semma passará a tomar medidas mais enérgicas em caso de desobediência às normas regulamentadoras: "A multa é de R$ 5 mil e o aparelho de som é apreendido", avisa José Artur.  Lixo e dejetos
Além da fiscalização contra a poluição sonora, o Departamento de Educação Ambiental da Semma também pretende conscientizar os donos de barracas, os ambulantes e os demais frequentadores da praia quanto ao destino do lixo. Segundo Artur, a ideia é mostrar que todo frequentador da praia precisa cuidar do local. "Vamos armazenar o lixo, colocar nas lixeiras que estão na praia".

No início desta semana, fiscais da Semma também inspecionaram as 24 casas flutuantes atualmente fundeadas no Rio Tocantins, em frente à cidade ou ás proximidades da praia. Em muitas delas, não foram encontrados locais onde possam ser depositados lixo ou dejetos, o que causou preocupação aos técnicos ambientais.De acordo com o fiscal Albenice Santos, ouvido em programa de rádio na manhã de terça-feira (3), os proprietários dessas casas foram notificados e devem comparecer à Semma para dar explicações e levar a planta da casa.(Correio do tocantins )

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