quinta-feira, 26 de julho de 2012
Procon diz que em Marabá Vivo é campeã de queixas
Vinte e cinco fiscais da Anatel estão atuando no
Pará desde segunda-feira (23), quando começou a proibição, imposta pela Anatel
(Agência Nacional de Telecomunicações), para a venda de chips das operadoras de
telefonia celular Oi, Claro e Tim em vários estados do País. O objetivo da
medida é forçar as empresas a oferecerem melhores serviços, inclusive de dados,
aos seus usuários.Levantamento
nacional aponta que a telefonia celular lidera as reclamações dos consumidores,
conforme dados da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e Sistema
Nacional de Defesa do Consumidor (Sindec), órgãos ligados ao Ministério da
Justiça. A empresa que lidera as reclamações é a Claro, 37,56%, seguida
de Vivo, 15,19%; Tim, 14,55%; e Oi, 14,44%. As principais
reclamações dizem respeito à cobrança indevida ou abusiva e dúvidas sobre
valores cobrados e reajustes, 54,98%; contrato – recisão ou alteração –
unilateral, 11,28%; serviço não fornecido e vícios de qualidade, 6,94%; e
demais problemas, 26,79%. Em Marabá, a medida atinge a Oi e a Tim, mas,
segundo a diretora do Procon Municipal, Marileia Oliveira, aqui a campeã de
reclamações é a Vivo e, para ela, esta é que deveria ter as vendas suspensas no
município. A coordenadora do Procon salienta, ainda, que a maioria das
reclamações locais não são referentes à qualidade do serviço, mas aos
aparelhos. "Vício em aparelho celular e reclamações de energia elétrica
ainda continuam no ranking. Quando o consumidor verifica falha no serviço acaba
não vindo formalizar queixa”, observa Marileia. Sobre como será feita o
controle na cidade quanto à venda chips da Oi e da Tim, a coordenadora do
Procon explica que a fiscalização será baseada nas reclamações encaminhadas ao
órgão.
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