Na
tarde de ontem, foi apresentado na Delegacia de Repressão ao Crime Organizado
(DRCO) Daniel Nonato Cardoso Machado da Silva, 34 anos, conhecido como
“Camarão”. Ele é acusado de ter participado de um assalto ao banco Bradesco no
município de Tucumã, no último dia 06, que resultou num prejuízo estimado em
cerca de R$ 300 mil à agência. “Camarão” foi preso no último dia 16 enquanto
fazia compras com o dinheiro do roubo junto à mulher e ao filho de oito anos
num shopping no centro de Belém. A polícia conseguiu chegar até ele após
trabalho de investigação do Núcleo de Inteligência da Polícia (NIP). No momento
da abordagem, o preso teria apresentado uma identificação falsa e dito que a
quantia de R$ 5 mil que carregava seriam fruto de um roubo do tipo “saidinha
bancária”, mas logo depois admitiu a participação no crime e passou a colaborar
com as investigações.
‘Camarão’ faz parte de uma quadrilha que atua em
assalto a bancos nas cidades do interior das regiões Norte, Nordeste e em
Goiás. A função dele é chegar à agência-alvo e fazer o levantamento completo do
local. Quantos funcionários têm, os horários mais propícios à ação, etc.”,
explicou o delegado André Costa, da Delegacia de Repressão a Roubos de Banco,
ligada à DRCO, que preside o inquérito. Durante os depoimentos, o acusado
alegou que o combinado é que ele receberia R$ 30 mil do bando. Já havia
recebido a metade disso, restando a parte final. Ele também foi conduzido pela
polícia até o município de Tucumã, onde colaborou com a Reprodução Simulada dos
Fatos, no dia 20/07. Com esse procedimento, foi possível que a polícia
descobrisse qual local foi utilizado como abrigo, qual rota de fuga foi usada,
entre outras coisas. Segundo relato da polícia, o assalto em Tucumã teria sido
cometido por 12 homens fortemente armados. Várias pessoas teriam sido feitas
reféns durante o assalto e em parte da fuga. Muitos tiros ainda teriam sido
trocados com a polícia até que os bandidos conseguissem fugir. A polícia já tem
informações sobre alguns desses assaltantes, mas mais informações ainda são
sigilosas para contribuir para o êxito das investigações.(Dol)
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