terça-feira, 24 de julho de 2012

Recém lançadas, as novas paradas suscitam polêmica


Na espera cotidiana pelo transporte para o trabalho, escola ou para casa, o usuário sempre espera contar com o mínimo de conforto, que no caso significaria assento e proteção contra o sol e a chuva. É justamente essa expectativa, frustrada, que gera queixas quanto aos recém implantados abrigos nos pontos de parada de Parauapebas. A Prefeitura trabalhou o projeto como inovador e divulgou estar modernizando os abrigos, mas já na estreia os usuários têm identificado que em muitas delas o sol bate em quem está sentado, assim como a cobertura, curta, não protege da chuva e nem fornece sombra.Ao receber a divulgação sobre os abrigos, enquanto novidade,fomos às ruas ouvir o usuário sobre o assunto e levantar opiniões sobre o novo formato dos abrigos e a sua efetividade. No que depender dessas mesmas pessoas, o poder Executivo vai ter de adequar o projeto, ou mesmo exigir da empresa contratada para isso que forneça efetivamente o que vendeu, abrigo seguro.Selma Alves da Costa, moradora do Bairro Cidade Nova, sugere que os abrigos tenham proteção nas laterais e no fundo, para o usuário se defender da chuva e sol. Como eles não dispõem destes dispositivos, os passageiros se protegem sob marquises de construções, quando há algumas nas proximidades das paradas. Quem também reclama dos modelos dos abrigos é Raimundo Nonato dos Santos, residente no Bairro Novo Horizonte, observando que a população da cidade passa um tempão esperando transporte público sob sol e chuva, “e agora a Prefeitura manda fazer os abrigos que não abrigam nada”. Alguns usuários que se encontravam na manhã desta segunda-feira (23) esperando transporte coletivo em um dos novos abrigos agradeceram a iniciativa da Prefeitura em instalar abrigos para passageiros pegarem condução. “A população agradece a colocação desses abrigos, mas acho que já era tempo de o poder público oferecer proteção para o usuário, que fica exposto ao sol e à chuva enquanto espera uma van”, declarou a dona de casa Maria de Jesus de Oliveira, residente no Bairro União. Já o usuário Rubervaldo Batista dos Reis, não criticou o modelo adotado de abrigo, mas opina que a própria população deve zelar do patrimônio público, pois muitos dos abrigos são danificados pelas próprias pessoas que se servem das paradas de vans e de ônibus.


OFICIAL

De acordo com o diretor do DMTT (Departamento Municipal de Trânsito e Transporte), Levindo Araújo Ferraz, serão construídos 150 pontos de vans e ônibus na cidade, contemplando todos os bairros com o benefício, que teve início há duas semanas. Os abrigos estão sendo instalados na cidade por uma empresa contratada pelo departamento. “O material utilizado na obra é de excelente qualidade. Todos os pontos de vans serão regularizados, e onde não existem serão implantados, como, por exemplo, no final do Bairro Guanabara”, detalhou o diretor do DMTT.



Segundo Levindo Ferraz, muitos pontos de paradas de vans não estão em local adequado, motivo pelo qual serão recolocados, recebendo, inclusive, coberturas e assentos para os passageiros ficarem com mais comodidade enquanto aguardam o coletivo. Uma grande preocupação apresentada por Levindo é a manutenção desses pontos, pois, ainda segundo ele, vândalos acabam destruindo os abrigos, como ocorreu, por exemplo, com uma placa de sinalização na Rua A, arrancada tão logo foi instalada, e outros locais. Para evitar novos danos, o diretor garante que estão sendo tomadas medidas legais e possíveis para notificar a pessoa que, em caso de reincidência, pagará multa. “As paradas de vans se tornam uma grande preocupação, pois é dinheiro público e todos nós temos a obrigação de preservar”, conclui Levindo, ressaltando que após a implantação da vigilância eletrônica, pelo menos em alguns pontos, será possível identificar (Correio tocantins)

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