As crianças são as principais vítimas dos
acidentes domésticos atendidas no Hospital Metropolitano de Urgência e
Emergência (HMUE). Os casos chegam a 70%. Somente neste primeiro semestre, 701
deles foram contabilizados, número superior ao que foi registrado no ano
passado, quando 635 pacientes deram entrada no Metropolitano após sofrer algum
tipo de acidente doméstico. Até então, as crianças são responsáveis por 484 dos
atendimentos. Tais ocorrências poderiam ter sido evitadas se os pais tivessem
ficado mais atentos ao que os filhos faziam ou com o que brincavam. Entre os
acidentes mais comuns estão queimaduras, quedas, ingestão de substâncias
tóxicas e até princípio de afogamento.
Por sorte, a
pequena Ana Clara Correa, 5 anos, não entrou para as estatísticas de crianças
atendidas no HMUE vítima de um acidente doméstico. De acordo com o pai, Manoel
Soares da Silva, há três anos, ela subiu no sofá da sala, pegou um molho de
chaves e o introduziu na tomada. “A descarga elétrica foi tão forte que a minha
filha chegou a ser arremessada para trás. As chaves queimaram e ficaram
pregadas”, lembrou Manoel. Ana Clara não sofreu nenhum ferimento grave nem
chegou a queimar as mãos. Desde esse acidente, o pai e a mãe da menina passaram
a observar de maneira mais intensa os passos da filha dentro de casa e os objetos
com os quais ela costuma brincar. O mesmo cuidado é tomado com o irmão mais
novo, Caio Correa, de apenas dois anos. ATENÇÃO DOS PAIS
Manoel é consciente de que o acidente com a filha poderia resultar em consequências mais graves, como, por exemplo, uma queimadura elétrica, outro tipo de acidente doméstico comumente atendido no Hospital Metropolitano, como informou o médico que coordena o Centro de Tratamento de Queimadura, Milvio Tavares. O especialista chama atenção para o período de férias, quando o número de acidentes domésticos aumenta, já que a criança passa mais tempo em casa. “A maioria dos casos de queimadura vem do interior do Estado e acontece no ambiente da cozinha. As crianças acabam encostando as mãos em superfícies quentes”, citou Milvio. Na casa de Manoel, as crianças têm acesso restrito à cozinha. “Eu não permito que eles (Ana Clara e Caio) se aproximem do fogão e da pia, onde pode ter objetos cortantes e detergentes”, destacou o patriarca. Além disso, as tomadas foram suspensas e estão a uma altura que apenas uma pessoa adulta pode alcançar. Os pequeninos também foram educados a não se aproximar das janelas. São cuidados simples que parecem não ter importância, mas servem de estratégias preventivas para evitar as consequências graves provocadas por acidentes domésticos.(Dol)
Manoel é consciente de que o acidente com a filha poderia resultar em consequências mais graves, como, por exemplo, uma queimadura elétrica, outro tipo de acidente doméstico comumente atendido no Hospital Metropolitano, como informou o médico que coordena o Centro de Tratamento de Queimadura, Milvio Tavares. O especialista chama atenção para o período de férias, quando o número de acidentes domésticos aumenta, já que a criança passa mais tempo em casa. “A maioria dos casos de queimadura vem do interior do Estado e acontece no ambiente da cozinha. As crianças acabam encostando as mãos em superfícies quentes”, citou Milvio. Na casa de Manoel, as crianças têm acesso restrito à cozinha. “Eu não permito que eles (Ana Clara e Caio) se aproximem do fogão e da pia, onde pode ter objetos cortantes e detergentes”, destacou o patriarca. Além disso, as tomadas foram suspensas e estão a uma altura que apenas uma pessoa adulta pode alcançar. Os pequeninos também foram educados a não se aproximar das janelas. São cuidados simples que parecem não ter importância, mas servem de estratégias preventivas para evitar as consequências graves provocadas por acidentes domésticos.(Dol)
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