O Ministério da Saúde está
aplicando mais de R$ 1,2 milhões no atendimento a pacientes com transtornos
mentais e usuários de crack, álcool e outras drogas em três municípios do Pará:
Redenção, Soure e Bragança. Este montante vai ficar incorporado ao limite
financeiro anual para atendimentos de alta e média complexidade. Ao todo o
governo federal está repassando R$ 6 milhões para este tipo de atendimento em
oito estados além do Distrito Federal. Os centros regionais de referência em
crack e outras drogas capacitam profissionais de saúde para o atendimento aos
usuários e dependentes. No caso dos médicos, eles são submetidos a cursos,
assim como os demais profissionais de saúde são orientados sobre o processo de
desintoxicação em hospitais e clínicas. Para agentes comunitários de saúde, o
curso é direcionado ao atendimento das pessoas que estão nas ruas.
Paralelamente, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, tem
reiterado que o governo atua para intensificar a segurança nas regiões
fronteiriças. O objetivo, segundo ele, é a adotar uma política pública baseada
nos pilares da “repressão, do tratamento clínico e da reinserção social”. Cardozo
disse que o dependente químico deve ser tratado, sob o ponto de vista clínico e
social, para ser reinserido na sociedade. Para o ministro Alexandre Padilha, o
tratamento aos dependentes químicos deve envolver todas as áreas do governo com
apoio dos ministérios da Justiça, Educação e do Desenvolvimento Social, além do
da Saúde. Segundo Padilha, o plano não deve ser “só um anúncio de ações, mas
[tem que incluir] medidas acontecendo de imediato”. Para ele, é fundamental
também o apoio dos estados, por meio de medidas como a fiscalização de
motoristas que consomem álcool antes de dirigir.(dol)
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