
Em nota, a
Sindesspa afirma que os hospitais particulares conveniados ao SUS que possuem
obstetrícia estão recebendo as gestantes, mas tendem a diminuir os atendimentos
por causa dos valores defasados da tabela do SUS para a prestação do serviço, o
que limita a capacidade de oferta. "O Sindesspa ressalta que as
secretarias de saúde, estadual e municipal, foram notificadas há mais de um ano
sobre a defasagem desses valores e o risco de diminuição do atendimento, em
função do elevado número de profissionais de saúde que desistem de atuar nos
hospitais conveniados em decorrência dos baixos valores", declarou em nota
o Sindicato. Na mesma nota, o Sindesspa afirma que a iniciativa privada só
interrompe os atendimentos em caso de prejuízos financeiros que limitem a
possibilidade de ofertar serviços em quantidade e qualidade desejáveis. "A
Santa Casa, por sua vez, é um hospital de referência e por isso recebe grandes
investimentos do governo. Em um comparativo, um parto realizado no local custa
cinco vezes mais que outro realizado em um hospital conveniado ao SUS",
alega.
O Sindicato
finalizou declarando que a solução para o caso seria uma revisão do poder
público sobre a tabela de valores do SUS de prestação de serviços médicos,
assumindo todos os custos necessários para o atendimento de qualidade.
INVESTIGAÇÃO
O Conselho
Regional de Medicina (CRM) do Pará, também se manifestou, em nota, sobre as
denúncias contra a Santa Casa e informou que está aberta uma sindicância para
apurar os fatos relatados pelos médicos. "A Sindicância tramita no CRM
(PA) obedecendo os prazos legais. E como de praxe, o CRM do Pará apura todas as
denúncias que chegam ao conhecimento do órgão", finalizou a nota.(Dol)
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