A ampla anistia aos
proprietários rurais que desmataram até julho de 2008 e a impossibilidade de
recomposição de parte relevante da vegetação são os motivos apontados pela
presidente Dilma Rousseff para vetar o artigo 61 do texto do Código Florestal
aprovado no final do mês passado pela Câmara dos Deputados. Na mensagem enviada
ao Senado, o governo justifica que os vetos parciais foram feitos "por
contrariedade ao interesse público e inconstitucionalidade.
O artigo 61 é um dos
mais polêmicos do novo Código Florestal, pois coloca em confronto as
interpretações do Palácio do Planalto e da bancada ruralista em relação às
exigências de recuperação das Áreas de Preservação Permanente (APPs) e
recomposição da cobertura vegetal nas margens dos rios. Na medida provisória
publicada nesta segunda-feira, o governo estabeleceu condições mais brandas
para os pequenos produtores rurais.
Na justificativa ao veto ao artigo 1º, que suprimiu os princípios que foram aprovados pelo Senado em 2011, o governo alega que o "o texto não indica com precisão os parâmetros que norteiam a interpretação e a aplicação da lei". O deputado Paulo Piau (PMDB-MG), relator do projeto, ao retirar os princípios estabelecidos pelo Senado, argumentou que vários deles "extrapolam a razoabilidade".
(estado de minas)
Na justificativa ao veto ao artigo 1º, que suprimiu os princípios que foram aprovados pelo Senado em 2011, o governo alega que o "o texto não indica com precisão os parâmetros que norteiam a interpretação e a aplicação da lei". O deputado Paulo Piau (PMDB-MG), relator do projeto, ao retirar os princípios estabelecidos pelo Senado, argumentou que vários deles "extrapolam a razoabilidade".
(estado de minas)
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