Começou
por volta das 14h30, no Supremo Tribunal Federal, o julgamento da Ação Penal
470, mais conhecida como processo do mensalão. O plenário está repleto de
jornalistas – que ocupam quase um terço do espaço –, advogados –, que ocupam o
grupo de cadeiras logo a frente do presidente do STF –, autoridades e
visitantes.
Neste momento, os ministros estão analisando uma questão de ordem
trazida pelo advogado Márcio Thomaz Bastos, que defende o ex-dirigente do Banco
Rural José Roberto Salgado. O advogado questiona o fato de todos os réus
estarem sendo julgados pelo STF, quando apenas três deles têm essa prerrogativa
– os deputados federais Pedro Henry (PP-MT), João Paulo Cunha (PT-SP) e
Valdemar Costa Neto (PR-SP).
Decididas as questões de ordem, o relator da ação penal, ministro
Joaquim Barbosa, lerá um relatório resumido de três páginas lembrando a
história do processo. Em geral, os relatórios de casos de impacto têm pelo
menos uma dezena de páginas, mas os ministros decidiram reduzir essa etapa para
poupar tempo.
Depois disso, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel,
falará por cinco horas, destacando as conclusões do Ministério Público sobre a
culpa de cada réu. Ele será o único a falar nesta quinta-feira, e a sessão será
encerrada logo após suas considerações.
O julgamento recomeça amanhã (3) com a participação dos advogados
de cinco réus, que falarão por uma hora cada um, começando pelo representante
de José Dirceu. Como são 38 réus, a argumentação da defesa termina no dia 14 de
agosto.(agencia brasil)
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