quinta-feira, 5 de julho de 2012

Campanha de vacinação contra a paralisia prossegue até esta sexta-feira


 Trinta e oito municípios paraenses já ultrapassaram a meta de 95% de imunizações recomendada pelo Ministério da Saúde para a Campanha Nacional de Vacinação contra a Paralisia Infantil, que termina na sexta-feira, 6. Até o meio dia desta quarta-feira, 4, o Pará já havia atingido 83% desse quantitativo. Com ma chegada do período de férias escolares e a mudança da rotina doméstica, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) apela aos gestores municipais para que mobilizem a população sobre a importância de levar as crianças menores de cinco anos aos postos de saúde. Iniciada no dia 16 de junho, a Campanha de Vacinação é coordenada pelo Estado, mas executada pelas secretarias municipais, que são responsáveis pela aplicação das doses e alimentação diária do banco de dados contendo o número de imunizações, o chamado Vacinômetro, desenvolvido pelo Ministério da Saúde. De acordo com os dados do Sistema, 611.868 crianças já foram vacinadas, mas a meta é alcançar a marca de 736.683. Quem acessar o Vacinômetro poderá também acompanhar o desempenho de cada município paraense no ranking.
Antes da campanha de vacinação começar, a Sespa distribuiu um milhão de doses da vacina oral para todos os 143 municípios paraenses. A campanha deste primeiro semestre é feita com a vacina oral, com duas gotinhas, mas daqui a dois meses, por ocasião da campanha de multivacinação, haverá a introdução da pentavalente e reforço das outras vacinas no calendário básico. “A partir de agosto, as crianças que nunca foram imunizadas contra a paralisia infantil irão tomar a primeira dose aos dois meses e a segunda aos quatro, com a vacina poliomielite inativada, de forma injetável. Já a terceira dose (aos seis meses), a quarta dose (aos 15 meses) e os reforços continuam com a vacina oral, ou seja, com as duas gotinhas”, informa a coordenadora estadual de Imunizações, Jaíra Ataíde. A vacina contra a pólio é segura e as crianças devem ser vacinadas mesmo que estejam com tosse, gripe, coriza e rinite. A respeito da ocorrência de doenças graves, febre acima de 38 graus ou a ocorrência de alguma infecção, recomenda-se a consulta com profissionais nos postos de saúde para que as crianças sejam avaliadas por médicos.
Apesar de não haver registro de casos de pólio há 23 anos, tanto no Brasil, como no Pará – o último aconteceu no município de Santa Izabel – a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) considera essencial a manutenção de coberturas anuais, pois o vírus que causa a doença ainda circula no mundo, sobretudo em três países considerados endêmicos: Afeganistão, Nigéria e Paquistão. Não há tratamento para a pólio e a única solução para evitá-la ainda é a vacina. A respeito do sistema Vacinômetro, vale ressaltar que a velocidade das informações está relacionada com a estrutura da rede de informática disponível principalmente nos municípios do interior do Estado, visto que o sistema vai sendo alimentado ao longo da campanha, de acordo com as condições operacionais de cada Secretaria Municipal de Saúde. Por isso, o percentual de vacinados mostrado pelo serviço indica a capacidade dos gestores de agregar e repassar as informações.
Serviço: A Campanha de Vacinação contra a Paralisia Infantil continua até esta sexta-feira, 6, nos postos de vacinação municipais dos 143 municípios paraenses. Quem deve tomar: crianças com menos de cinco anos de idade, sem restrição de idade mínima e mesmo que já tenha recebido a dose em anos anteriores.(Aegencia para de noticias )

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