A extensa
lista de reivindicações que os indígenas apresentaram à Norte Energia será
pauta de reunião nesta quinta-feira (28), em Altamira, oeste paraense. Ainda
não há confirmação do horário e o local do encontro. A empresa responsável pela
Usina Hidrelétrica de Belo Monte terá uma difícil missão de convencer os índios
a dar prosseguimento às obras no sítio Pimentel, que continuam paradas desde a
invasão no dia 21. Os pedidos são referentes às 12 terras indígenas localizadas
na área de influência de Belo Monte, no Xingu.
O jornal
Valor Econômico teve acesso aos pedidos apresentados à empresa e apresentou uma
extensa lista. Caminhonetes Amarok, Hilux, L 200, F 4.000, caminhões,
carros de passeio, ônibus, motos, barcos, contas gordas no banco e pelo menos
1,3 mil cabeças de gado – sendo 500 da raça Nelore – são alguns dos pedidos. "Para
lidar com a plantação, as tribos querem 23 tratores de diferentes modelos e
mais 20 barcos com cobertura e motor para poder transitar pelo Xingu. Ainda no
quesito transporte, enumeraram a necessidade de 12 microônibus com capacidade
para 20 pessoas cada, nove ambulâncias e três motos. Para receber aeronaves,
três aldeias exigem a construção de pistas de pouso asfaltadas. Todas cobram
estradas devidamente pavimentar até Altamira, principal município da
região", apresentou o jornal.
Ainda de
acordo com o Valor Econômico, os indígenas também pedem a abertura de contas
bancárias em nome de cada aldeia, com depósito variam entre R$ 3 milhões e R$ 5
milhões para cada uma delas. A Norte Energia informou que só irá se pronunciar
sobre a lista de reivindicações dos índios após a reunião de amanhã.(Dol)
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