Técnicos
da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) foram até Santarém para fazer
um levantamento dos problemas relacionados à saúde em 11 municípios da região
Oeste do Pará atingidos pelas cheias dos rios Tapajós e Amazonas. O
objetivo é avaliar e prevenir possíveis problemas que podem acontecer durante e
após esse período, como novos casos de hepatite, leptospirose e febre
tifóide.
Os
técnicos avaliam também as estruturas dos municípios e de que forma a
Sespa pode ajudar a Defesa Civil.Segundo o mais recente relatório emitido pela
secretaria, os municípios que estão em situação de emergência são Almeirim,
Alenquer, Curuá, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Porto de Moz, Prainha,
Santarém e Terra Santa.
Em
estado de alerta estão Aveiro, Belterra, Faro e Juruti. Ao todo são 23.031
famílias afetadas e outras 172 desabrigadas.Ainda de acordo com o relatório, de
janeiro a maio de 2011, nos 11 municípios foram registrados os casos de:
Coqueluche (10), Doenças Exantemáticas (14), Hepatites Virais (14),
Leptospirose (86) e Meningite (24).
De
janeiro a maio deste ano, por enquanto, há o seguinte cenário: Coqueluche (21),
Doenças Exantemáticas (02), Hepatites Virais (119), Leptospirose (21) e
Meningite (05), além de 03 casos de Febre Tifoide.
Alenquer
é um dos municípios com situação mais delicada, pois o nível do rio aumentou de
tal forma que os poços da rede de abastecimento da Cosanpa foram inundados, o
que compromete a qualidade da água fornecida à população,segundo informações do
relatório.
Em
2011, a cidade passou por um surto epidêmico de Hepatite Viral em decorrência
da água contaminada, o que potencializa para 2012 o risco de se repetir em
maior proporção.Por mais que as cheias dos dois rios comecem a diminuir, é
recomendado que as equipes de Vigilância em Saúde dos Municípios e do Estado
estejam em alerta, pois o risco das doenças elencadas pelo relatório continua
iminente.(Dol)
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