Os corpos das nove vítimas fatais da
tragédia da Alça Viária, ocorrida na última terça-feira (24), começaram a ser
velados no final da noite de anteontem (25). Pessoas que saíram de suas casas
no município de Tailândia, num micro-ônibus cedido pela prefeitura, para
cuidarem da saúde na capital, retornaram, para a dor de familiares e amigos,
dentro de caixões.
“Por que,
meu Deus? Por quê?”, lamuriava a filha de Roseny de Souza Santos, 46 anos, que
tinha ido saber o resultado de exames pós-operatórios em Belém. Ela foi uma das
sete vítimas que morreram na hora, após a colisão do micro-ônibus com uma
carreta. O corpo dela foi um dos primeiros a serem liberados. Dezenas de
vizinhos e parentes se apertavam na modesta sala do casebre de dona Rosa, como
era conhecida, para prestar a última homenagem.
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