Novo álbum de Madonna não decola e desagrada até os fãs
RIO - Depois de 30
anos de devoção, a plebe parece ter enfim se rebelado contra a realeza da
música pop. Ou, ao menos, contra sua mais adorada representante. O 12º disco de
estúdio de Madonna, “MDNA”, lançado há três semanas, de longe não vem repetindo
o resultado de seus antecessores. O álbum até estreou em primeiro nos EUA, mas
amargou a maior queda de vendas da história das listas da revista americana
“Billboard” para um disco que iniciou sua carreira no topo. O revés ocorre,
ainda, pouco depois do fracasso de seu segundo filme como diretora, “W.E”, que
teve um desempenho sofrível nas bilheterias e foi execrado pela crítica. Aos 54
anos, a rainha passou, assim, a ser questionada, inclusive entre seus
apaixonados fãs.
Mas,
para chegar mais uma vez ao topo, Madonna não dependeu apenas das vendas
diretas, como de habitual. Os estrategistas de marketing da cantora criaram uma
promoção em que os fãs que comprassem ingressos para sua turnê de shows nos EUA
recebiam também um CD. Com isso, 359 mil cópias de “MDNA” foram “vendidas” na
primeira semana, sendo 185 mil dessas como consequência dos shows. Em segundo
lugar, “Tuskegee” vendeu 199 mil, mas caiu na segunda semana apenas para o
quarto. À frente da oitava posição de “MDNA”.
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